sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Economia solidária: Considerações na perpectivas de Paul Singer

Fica evidente a cada dia que o modo de produção e organização capitalista não é efetivo para suprir as necessidades básicas da sociedade. Pautado na lógica da competitividade e da individualidade acarreta uma desigualdade crescente e quase sempre irreversível (SINGER, 2003).

Nesse sentido a Economia Solidária surge como uma crítica e uma alternativa ao sistema capitalista. Assim sendo, para o pleno funcionamento da sociedade acredita-se que é necessário que a cooperação, ao invés da competição, esteja impregnada na consciência, no pensamento e nas ações dos indivíduos na sociedade; esta Economia Solidária surge inevitavelmente dentro do próprio modelo de produção/organização dominante que é o capitalismo, já que “Mesmo sendo hegemônico, o capitalismo não impede o desenvolvimento de outros modos de produção porque é incapaz de inserir dentro de si toda população economicamente ativa.” (SINGER, 2003, p. 86).

Uma breve definição seria que:

A economia solidária é um projeto de organização sócio-econômica com princípios opostos ao do laissez-faire: em lugar da concorrência, a cooperação; em lugar da seleção darwiniana pelos mecanismos do mercado, a limitação – não a eliminação! – destes mecanismos pela construção de relações econômicas solidárias entre produtores e consumidores (SINGER, 1998, p. 9).


Uma alternativa, uma reformulção do capitalismo, uma utopia, uma nova forma de produzir, uma crítica infundadada? Para você, o que afinal é Economia Solidária? Participe!!!

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