quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Administração Complexa


O linear e o Sitêmico consolidando o COMPLEXO


Os primeiros conceitos que devem ser apreendidos para se entender Administração complexa são: O conceito de Linear e o Conceito de Sistêmico.

Linear diz respeito ao pensamento Cartesiano, no qual uma causa tem sempre um efeito esperado e programavél. Sendo assim o planejado não tem outras interfaces, é sempre uma face após a outra, e as regras são mantidas de forma rigorosa. É uma forma de pensar, em termo de Administração, Burocratico. Com inumeras etapas a serem preenchidas e cumpridas. Não devemos inferir a ideia de que o que é burocratico seja errado, porém devemos saber que execesso de burocracia traz fadiga e onerosidade aos processos.Por outro lado, sistêmico é a visão do todo. Por exemplo, dentro de uma organização é o conhecimento de todas as áreas internas e de atuação externa a que esta se inseriu. É uma forma de pensar no todo, onde as partes integrantes destes trabalham em prol do objetivo do TODO. Surge aqui a idéia de Supra sistema e Subsistema.Ambos, do ponto de vista do pensamento complexo, são insuficientes e reducionistas, porém o pensamento complexo não nega nenhum deles, pelo contrário, reconhece a importância de ambos e vai mais além, une os dois.

Quando trabalho os dois pensamentos juntos dizemos que o modo de pensar é o COMPLEXO. O pensamento transita em Linear e Complexo, os indivíduos tem compreensão de tudo o que os cerca e por este motivo sabem discernir a hora correta de se utiliza uma abordagem ou outra.

Contextualizando com a Administração

Sabemos que esta passou por várias abordagens teóricas que foram sendo moldadas e ADAPTADAS. Weber propôs a abordagem Burocrática, a partir de 1940 como uma maneira de buscar a máxima eficiência da organização, pois as teorias existentes já não eram mais suficientes. Definiu Burocracia como sendo um sistema de administração que preconiza a hierarquização, a disciplina rigorosa e a dominação legal. Foi uma teoria que resultou em críticas, porém que obteve várias contribuições para o pensamento do Administrador, uma vez que Weber foi o primeiro a sistematizar o pensamento administrativo.

Mas tarde surge o Pensamento Sistêmico, o pensar Administração como um processo cíclico, em um sistema que possui interação com as partes integrantes e com o universo em que esta inserida.



Um conceito que teve nortear a Administração Complexa é o de ADAPTAÇÃO.



“É preciso sempre mudar as coisas para que elas permaneçam com estão”


(Giuseppe Lampeduza; Gottopando)

O mundo muda a cada momento e a daptação é uma forma de diferencial, tanto entre pessoas como entre as próprias organizações. Um modelo de pensamento muito rigido pode levar um empresa à sua propria falência. Um exemplo disso está na procura crescente por funcionários que sabiam “moldar-se” à forma que a organização atua, devemos saber falhar acontevem e que a razão também as desconhece, o que deveria aumentar ainda mais a nossa busca por uma conhecimento complexo e não simplificador.


“O que deve desenvolver-se é a pilotagem das máquinas, não a maquinização do piloto.”

(Edgar Morin)


Disponìvel em : http://www.scribd.com/doc/9636018/Artigo-Complexidade-Nas-Organizacoes

Emprego e Empregabilidade

Sinônimos? Ou Não?



Ao que parece são apenas sinôminos, mas não são. Emprego diz respeito à função e condição das pessoas que trabalham, em carater temporaário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica, remunerada ou não, Podemos dizer de forma simples, que é uma colocação, um lugar uqe a pessoas ocupa. Ja empregabilidade remete à capacidade de um profissional estar empregado, mais muito mais do que isso, a capacidade do profissional de ter sua carreira protegida dos riscos inerentes ao Mercado de Trabalho.



Em algumas empresas multinacionais, a empregabilidade já é praticada sob a forma de política ou de orientação, principalmente para as áreas de treinamento e desenvolvimento, preparando os seus funcionários para que estejam em condições de ter trabalho quando deixarem à organização.



Curiosidade: Qual seria mais importante manter o emprego ou a empregabilidade?



A maioria das pessoas temem em perder seu emprego, em ficar desempregadas, em sair da empresa. Poucas se preocupam em perder sua empregabilidade. Uns nem se preocupam em ter empregabilidade ou nem sabem ao certo que vem a ser. Ter medo de perder o emprego é comum, não sei se exatamente normal. Esse medo muitas vezes evita que as pessoas pensem em algo mais importante que seus empregos, a sua empregabilidade. Empregabilidade, como dito, é a “ qualidade de empregável; capacidade de se conquistar e manter-se num emprego”, quem possuem empregabilidade não precisa se preocupar em "preder" emprego.

Economia Solidária

Para quem não sabe a definição de Economia solidária a primeira imagem a ser formada é a de uma economia que visa à classe desprovida de recursos, não somente financeiros, mas também sociais. Outra inferência é a de que a na Economia Solidária o lucro passa longe de ser algo almejado por seus participantes, uma vez que a idéia que todos devem trabalhar em conjunto para o bem do grupo. Em dinâmica realizada em sala a resposta de quase todos os alunos leigos no assunto foi esta, existem paradigmas a respeito do assunto e que devem ser quebrados.

Porém, por outro lado sabemos que Economia Solidária vai muito além de uma simples inclusão de classes e não envolve uma classe desfavorecida apenas, mas todos.

Economia solidária pode ser entendida com “ uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o entendimento do trabalho como um meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.”

(disponível em: www.wikipedia.org/Economia_Solidária)

O movimento de economia solidária tem crescido de maneira muito rápida, não apenas na Europa e no Brasil mas também em diversos outros países. O seu crescimento no contexto brasileiro se deve a fatores variados, dentre os quais vale destacar a resistência de trabalhadoras e trabalhadores à crescente exclusão, desemprego urbano e desocupação rural resultantes da expansão agressiva dos efeitos negativos da globalização da produção capitalista.

A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

Autonomia X Autogestão

Autogestão é comumente confundida com autonomia.

Uma forma fácil de diferenciar autonomia de autogestão é simplesmente olhar em tudo os que nos cerca e tentar achar pontos que possam ser considerados uma coisa ou outra. Temos forma faz-se necessário primeiramente defini-los.

Autogestão é “em geral se apontada como a característica central e definidora da economia solidária”.

Se observarmos um grupo de trabalho onde cada individuo procura ajudar os outros em prol da busca por um resultado em comum, e todos trabalham juntos pra que este resultado seja o melhor não individualmente mas o melhor para todos. Estamos falando em autogestão.

Se observarmos um galho em uma árvore, que é a base de sustentação para esta e que conduz todos os elementos vitais para folhas, frutos e para própria árvore como um todo estamos falando em autogestão.

Sendo assim podemos definir Autogestão como sendo uma forma de organização que visa a adaptação e desenvolvimento.

Autonomia é a liberdade de se estabelecer as em um território suas própria normas e leis. O conceito de autonomia confunde-se com o de o de liberdade, consistindo na qualidade de um indivíduo de tomar suas próprias decisões, com base em sua razão individual.

Autonomia esta presente na liberdade do grupo acima menciodo em se organizar e realizar a tarefa, por exemplo, na vontade de procurar por um objetivo comum seguindo as normas estabelecidas pelo proprio grupo.

Reestruturação Produtiva



As mudanças introduzidas nas organizações produtivas, têm alterado os processos e as relações de trabalho. Assim, novas configurações rebatem no fazer operativo do Serviço Social.


O tema reestruturação produtiva tem sido trabalhado por diversos autores, e como se trata de um tema recente alguns artigos, com diversos temas abordados dentro das perspectivas da reestruturação produtiva podem servir de base:



http://www.ssrevista.uel.br/c_v4n1_reestrut.htm



http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2009000400021&lang=pt



http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392003000200013&lang=pt



http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302009000400011&lang=pt

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Administração Complexa


Através da globalização percebe-se uma maior interação, integração e consequentemente uma maior dependência das organizações, e destas em relação ao ambiente externo de suas atividades.
Logo para um bom funcionamento de uma organização com a globalização é necessário que ocorra uma maior adaptabilidade da mesma em relação ao ambiente externo (o que não ocorre no ambiente empresarial), como concorrentes ou catástrofes naturais, Considerando também as mudanças necessárias no ambiente interno da organização.
E nesse contexto de maior adaptabilidade da empresa que surge o conceito de administração complexa, que pode ser considerada uma atualização da prática administrativa em resposta ao intenso desenvolvimento e interação do mundo empresarial.
A administração complexa é feita através das possibilidades, e assim pode-se escolher como agir, ou seja, ela não exclui as abordagens linear e sistêmica, pelo contrário ela analisa suas possibilidades e escolhe qual melhor abordagem a ser utilizada em cada ocasião.
Além de possibilitar maior adaptabilidade em relação ao ambiente, a administração complexa auxilia para o maior desenvolvimento dos empregados, ela impulsiona a empregabilidade na empresa, ou seja, a busca por maiores habilidades e crescimento profissional dos trabalhadores, para que estes busquem a melhor forma de trabalhar mediante as pressões ambientais.
Enfim o que se pode concluir que a administração complexa, busca indivíduos autônomos os quais agregam algo a empresa e utilizem de cooperação para que os objetivos sejam alcançados, fazendo com que a mesma se auto-organize e mantenha-se no mercado através de suas vantagens adaptativas.

domingo, 19 de setembro de 2010

Emprego X Empregabilidade

Muitas vezes emprego é confundido com trabalho, mas emprego representa uma relação entre contratado e contratante, ou seja, é um contrato no qual é estabelecido o salário do empregado por exercer certo trabalho (atividade).
Quando falamos de empregabilidade estamos nos referindo ao fato do trabalhador manter-se empregado, ou seja, que ele consiga aproveitar as oportunidades existentes, através de suas habilidades e seu esforço mantendo-se no mercado de trabalho.
Enfim para que o trabalhador tenha sempre um emprego é necessário o seu crescimento profissional, ou seja, que ele possua empregabilidade, evitando assim o desemprego.

Autogestão

A autogestão é uma forma de organização, que busca a participação integral de seus indivíduos, exigindo transparência em relação a conhecimento e informações dessa forma complexa de organização.
Ou seja, nessa forma de organização se busca um consenso em direção a uma decisão coletiva dos participantes e exigindo deles conhecimento sobre área em que estão situados, e assim evitando o domínio de um sobre os outros, fazendo a organização funcionar de forma democrática e coletiva, mas não deixando de dar autonomia a seus integrantes para que esses possam se expressar e defender suas opiniões.

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