Para quem não sabe a definição de Economia solidária a primeira imagem a ser formada é a de uma economia que visa à classe desprovida de recursos, não somente financeiros, mas também sociais. Outra inferência é a de que a na Economia Solidária o lucro passa longe de ser algo almejado por seus participantes, uma vez que a idéia que todos devem trabalhar em conjunto para o bem do grupo. Em dinâmica realizada em sala a resposta de quase todos os alunos leigos no assunto foi esta, existem paradigmas a respeito do assunto e que devem ser quebrados.
Porém, por outro lado sabemos que Economia Solidária vai muito além de uma simples inclusão de classes e não envolve uma classe desfavorecida apenas, mas todos.
Economia solidária pode ser entendida com “ uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o entendimento do trabalho como um meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.”
(disponível em: www.wikipedia.org/Economia_Solidária)
O movimento de economia solidária tem crescido de maneira muito rápida, não apenas na Europa e no Brasil mas também em diversos outros países. O seu crescimento no contexto brasileiro se deve a fatores variados, dentre os quais vale destacar a resistência de trabalhadoras e trabalhadores à crescente exclusão, desemprego urbano e desocupação rural resultantes da expansão agressiva dos efeitos negativos da globalização da produção capitalista.
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.