sábado, 13 de novembro de 2010

Economia Solidária: o dilema da institucionalização - parte 5

CAPÍTULO 4: A TENTATIVA DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DA COOPERAÇÃO COMO MODELO DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E PROJETO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

  • O Programa de Governo do PT

  • Luiz Inácio Lula da Silva assume a presidência da república em 2002 com 60% dos votos, ou seja, 52 milhões de votos.
  • Prometendo Programas como o Fome Zero e a realização de um Pacto Social entre a sociedade civil organizada, os trabalhadores e os empresários.
  • Abandono das políticas públicas neoliberais.Crescimento econômico descentralizado com ênfase no mercado interno.
  • Fomento as associações e as cooperativas e a institucionalização da Economia Solidária.Vida digna no campo: desenvolvimento rural, políticas agrícola, agrária e de segurança alimentar.

  • O fórum Social Mundial e a constituição do Fórum Brasileiro de Economia Solidária

  • Resoluções do GTBrasileiro de Economia Solidária no Fórum Mundial
  • O Fórum Social Mundial (FSM), espaço de discussões contra a globalização criado em reação ao Fórum Econômico Mundial.
  • FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária).
  • No Fórum social mundial como afirma Tesh (2003 apud ALCÂNTARA, 2005) foi oficialmente divulgado a Secretaria Nacional de Economia Solidária, esta situada na estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego.
  • Criação do RBSES (Rede Brasileira de Economia Solidária) e das Plenárias Estaduais de Economia Solidária.

  • Mobilização para a criação do Fórum Brasileiro de Economia Solidária

  • Do GTBRASILEIRO de Economia Solidária surgiu a proposta de criação da SENAES e do FBES ü III plenária nacional de Economia Solidária foi marcada para 27-19 de julho de 2003 em Brasília e com o fim de: “formular propostas para a constituição do FÓRUM BRASILEIRO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA, em torno de três questões: 1.qual a nossa identidade e que tipo de Fórum queremos, 2. Qual a composição que este Fórum deve ter; 3. Como deve se sua relação com o governo”. (GRUPO FB-ES, 3003, p. 1 apud ALCÂNTARA, 2005, p. 131).

  • As Incubadoras tecnológicas de Cooperativas Populares e as Universidades na propagação e realização dos eventos sobre Economia Solidária

  • ITCP’s
  • 11 a 14 de junho de 2003, em Belo Horizonte. Aconteceu Primeira Feira de Economia Solidária do Estado de Minas Gerais; organizado pela FMEPS (Fórum Mineiro de Economia Popular Solidária)
  • 1 a 3 de julho de 2003. 1° Colóquio Internacional Trabalho e Sociedade Solidária e o IV encontro sobre o mundo do trabalho, no Rio Grande do Sul.25 e 26 de julho. Encontro Internacional de Economia Solidária na Universidade de São Paulo1 e 5 de setembro na Unicamp. XI Congresso Brasileiro de Sociologia (SBS) foi discutido tópicos referentes à Economia Solidária.
  • As ITCP se organizam em rede a RITCP (Rede Nacional de Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares).
  • Os primeiros meses do governo do PT
  • Decretos e Medidas Provisórias
  • O cooperativismo é uma das armas contra a fome afirma Lula.
  • 3 de janeiro de 2003. Lula pede para Antonio Palocci para aumentar o número de cooperativas de crédito
  • Medida 10: isenção de do pagamento do PIS/COFINS para cooperativas do ramo agropecuário e de eletrificação rural.
  • Lei n° 10.673 de 30 de dezembro 2002 acrescentada com o Art. 8° no qual as sociedades cooperativas passa a ter isenção do PIS/PASEP e do COFINS.
  • 8 de maio de 2003. Lei n° 10.666 da concessão de aposentadoria especial aos cooperados de cooperativas de trabalho.
  • Decreto n° 4.796 de 29 de junho de 2003; institui o Fórum Nacional do Trabalho (FNT).
  • Decreto n° 4. 634 de 21 de março de 2003 incube ao Ministério do Trabalho e do Emprego o cooperativismo e o associativismo urbano.
  • Decreto n°4.629 de 21 de maio de 2003 incube ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o cooperativismo e o associativismo rural
  • O ministério da agricultura, pecuária e Abastecimento.

  • O ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, dialogou que no Japão possui uma forte cultura associativista, pois há 60 anos atrás o governo a promoveu concedendo inúmeros benefícios a essas entidades. O Brasil também precisa conceder benefícios.
  • O Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural órgão responsável por elaborara as diretrizes, os programas e os projetos relacionados ao Cooperativismo e Associativismo Rural, além de administrara os recursos do Fundo Nacional de Cooperativismo (FUNCOOP).

  • O Ministério do trabalho e do Emprego e a Secretaria de Economia Solidária

  • A SENAES foi criada para atender um pedido da II Plenária Nacional GT Brasileiro de Economia Solidária, parte do Fórum Mundial.
  • Uma das principais dificuldades encontradas na tentativa de aumentar as cooperativas são os impasses com o judiciário.Funcionamento da administração direta para cuidar da economia solidária: 23 funcionários
  • As funções da Secretaria Nacional de Economia Solidária são cde acordo com o Decreto n° 4.764 de 2003:
  • Visto que diante de tantas medidas tomadas pelo governo Lula em seus primeiros 7 meses Alcântara conclui ser evidente a tentativa de institucionalização de empreendimentos solidários autogestionários, apesar das limitações.

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